Ninguém sabe do que sei, nem ninguém irá viver o que eu vivi. Tenho consciência de que erro constantemente, e que já cometi erros imperdoáveis, mas também os perdoei e voltei atrás por eles. Já dei o meu máximo, por aqueles que mereciam e por aqueles que não mereciam porcaria nenhuma. Aqueles que julgamos ter ao nosso lado são aqueles que nos vão magoar profundamente, sem olhar a meios, e sem medir palavras.
Já olhei para trás, e já me arrependi do que vivi, de pessoas que conheci, e de coisas que perdoei. Sei que o tempo não pára, e que nem sempre somos valorizados. Poucas são as pessoas que nos dão valor, portanto, se não nos orgulharmos de nós, quem o fará? Quem irá dar ouvidos aos nossos desabafos, quem irá responder às nossas preces?
No mundo que vivemos poucas são as pessoas que dão importância aos outros sem se olharem primeiro. Mas também poucos são os que admitem que necessitam de alguém. A humanidade é um misto de coisas que ninguém sabe dizer ao certo se são boas ou más. Sempre que temos um período bom na nossa vida, ela dispara e começam as complicações. Ou porque não aproveitamos as hipóteses, ou deixamo-las fugir. A vida passa por baixo dos nossos pés, e nós nem nos apercebemos. Magoamos, somos magoados, fugimos, e por vezes apanhamos quem está a tentar fugir também. Ignoramos os problemas, não os enfrentamos, e muitos criticam esquecendo-se que primeiros estão os seus próprios defeitos. Apaixonamo-nos por pessoas erradas, e criamos pessoas erras. Demoramos a confiar, a entregar-nos, e a viver como se não existisse o amanhã. Mas certo é, é que nós não vivemos num mundo completamente coberto de pessoas loucas, e entre muitas existe sempre uma que se irá destacar, e mostrar que tudo vale a pena.
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