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em julho 27, 2014

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E nunca mais te lembraste de mim, nem do que éramos...

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Eu não acredito que haja alguém que nós possamos confiar de olhos fechados. Eu não acredito que as pessoas se interessem pelo bem-estar dos outros. Eu não acredito que haja alguém disposto a fazer algo por nós, sem ter segundas intenções. Eu não acredito que sejamos todos iguais, mas não meto de lado a possibilidade de cometermos os mesmos erros. Eu não acredito simplesmente porque é difícil fazê-lo. Como confiar em alguém que não confia em nós? Como fazer algo por alguém que não valoriza as nossas ações, as nossas decisões, as nossas escolhas? Como acreditar em alguém que não acredita em nós e nos rebaixa? Ás vezes custa quando tentamos fazer o que nos compete da melhor maneira que conseguimos, e aqueles que nos rodeiam não têm o mínimo respeito por isso.

Se ao menos soubesses o quanto custa sofrer por amor... talvez mesmo antes de ires embora, não tinhas aparecido! Se ao menos tu soubesses o que é forçar um sorriso e conter as lágrimas... talvez não tivesses desvalorizado tantos! Se ao menos tu soubesses o quão difícil é passar por sítios onde já estivemos... talvez tivesses coragem de pegar num lápis de cor, e pintar tudo diferente para não ser tão doloroso! Vejo agora que nem sempre podemos acreditar no que que os outros dizem, ou fazem. Existem muitas pessoas que destroem o que demoram a conquistar, em meros segundos. Se ao menos soubessem quantos tentaram e não conseguiram... talvez não desistissem, ou talvez nem tentassem! Podemos percorrer tantos caminhos, mas no entanto escolhemos sempre aqueles em que, ou saímos magoados, ou magoamos alguém. Incrível. Parece que nunca vamos aprender! Se ao menos déssemos ouvidos aos mais velhos... talvez não fossemos ao fundo tantas vezes, ao contrário das q...

Nunca soube o que era ter um... Nunca pensei como seria chegar e receber um abraço dele. Nunca soube o que é receber amor de alguém que nós, supostamente, deveríamos amar mais que tudo. E sinto-me frágil por nunca ter sentido esse carinho, essa proteção. Sinto-me frágil por saber que nunca vou poder ter essa oportunidade. O tempo vai passando e eu deveria tornar-me forte, e independente. Mas a cada dia que passa, sinto-me mais dependente de alguém que nunca esteve perto. É estranho. Chega a ser constrangedor, sufocante. E por muito que não queira, martiriza-me todos os dias, principalmente á noite. A lua aparece e eu fico á espera daquele beijinho de boa noite que nunca mais chega, daquele aconchego de mantas que nunca mais chega. E até posso adormecer na mesma, mas todas as noites tu apareces nos meus sonhos. Eu imagino como seria se me ensinasses a chamar por ti... Eu imagino como seria se te tivesse a viver comigo, a aturar as minhas birras e manias, as minhas más disposições... Eu...

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