Escrever só por escrever nunca deu em nada. Juntar palavras com a intuição de formar uma frase, não faz com que ela surja com sentido. Julgar a escrita, dizer que qualquer um escreve o que sente, e que mesmo que não faça sentido para os outros, o que importa é fazer sentido para nós, é fácil! O problema está em fazê-lo. Escrever, sobre o que quer que seja, não é tão simples como fingir um sorriso quando não estamos bem. E talvez esta não seja a melhor comparação, porque há quem consiga fingir um sorriso muito facilmente. Mas quando se sente, custa sorrir quando está a doer. E escrever, é transcrever exactamente o que se sente, e por vezes é difícil porque dói também. Óbvio que nem sempre sai perfeito! Se aquilo que sentimos tem falhas, então aquilo que vamos escrever virá com as mesmas falhas. As palavras elegantes que, por vezes, nem todos nós sabemos o significado delas,  nem sempre se encontram. É como nas situações de aperto, quanto mais procuramos pela pessoa que nos faz falta, mais tempo demoramos a encontrá-la. 
Perguntam vocês: tem solução para ambas as coisas? Não sei... a escrita vai depender de cada um, e a facilidade em encontrares quem te falta, vai depender de quem não se deixa encontrar. 

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