Dizem que são mais fortes que o chão. Dizem que somos aquilo que ninguém vê, mas que todos gostavam de ver. Dizem que temos imensos defeitos, e só nos apontam o dedo. Dizem que não valemos nada, que somos fúteis de mais. Falam-nos que não sabemos o que é ser maturo. Falam-nos de maturidade, quando não a têm. Misturam a vida deles com as nossas vidas, tentam baralhar-nos, entre a fachada da porta e o interior da casa. Dizem que somos iguais, que não valorizamos nada, e que ao mesmo tempo ninguém tem valor para nós. Mas mal sabem que a realidade é bem distinta do que contam. Mal sabem pelo que já passamos, ou pelo que vamos passar. Mal sabem das imensas qualidades que temos, quando cuidamos daquilo que nos pertence, e da capacidade que temos em avaliar pequenos pormenores. Eles, todos eles, mesmo aqueles que tentam passar uma boa imagem, não valem mais só por mentir, por falar daquilo que não sabem. Eles, as pessoas que se ocupam com a vida dos outros, têm muito que crescer, e vão ter o seu tempo para conjugar esse verbo nos diferentes tempos. Todos caem sozinhos. Não precisamos de perder tempo a tentar derrubar, quem nos derrubou a nós. Não precisamos de ser quem não somos, só para ensinarmos a quem nos desrespeitou, humilhou, desgastou, que tentar ser mais que os outros, não é bom, e não tem qualquer beneficio. Viver é um conjunto de verbos, e todos vamos aprender a conjugar cada um deles: amar, sofrer, sobreviver, sonhar, lutar, crescer, aprender, ser, e entre outros tantos, o mais importante é o viver.
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