Se pensaste que eu era de ferro, enganaste-te. Tenho cicatrizes, tenho medos e inseguranças, que nem o tal rapaz é capaz de curar. Se sinto é porque sinto, se não sinto é porque não sinto. Se transmito, é de mais, se escondo, oculto. Já desatinei com tudo, quando deveria ter atinado. Já deixei coisas que deveria ter agarrado. Desisti de viver aquilo, quando só vivia para aquilo. Pensei que tudo era fútil, pensei que não merecia nada, que não valia nada. E de um momento para o outro deixei-me cair de uma maneira incrível. Sei daquilo que passei, da dor que sentia todas as noites. Esperava as tuas chamadas, que nunca chegavam, esperava as tuas mensagens que de repente desapareceram. Só tinha memórias na cabeça, e por mais coisas que acontecessem, nenhuma delas me afectava tanto como tu. E hoje, ainda ando em cima dessa corda bamba, que quase se solta, mas que ainda me aguenta. Acho que ficou tudo por dizer, se não o mais importante. Mas quem sabe se não foi melhor assim.
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