Passou tanto tempo que quase me esquecia o que é sentir um pouco de felicidade em mim. Já não sabia o que era passear de mão dada com alguém, não sabia o que era caminhar abraçada a alguém, e rir das palhaçadas um do outro. De repente, pensei que tinha que dar uma volta de trezentos e sessenta graus, sem poder dizer se era o que queria ou não. Vi o que tinha pensado sobre eu e tu a ir por caminhos que eu nunca quis percorrer. Tive medo. Mas olhar para ti, relembrar tudo enquanto tu estás desatento, é a melhor forma de ver que és especial. As linhas do teu rosto fazem-me perder. Ficaria vinte e quatro horas a olhar para ti sem desviar o olhar. Os teus defeitos são os meus maiores desafios, mas nenhum deles me assusta. Assusta-me mais o facto de não conseguires lidar com os meus, assusta-me mais o fato de partires um dia que eu precise. Se gostar é cuidar, então eu cuido de ti. Se gostar é partilhar, então eu partilho. E se um dia estiver complicado, nós iremos descomplicar. Faz apenas que eu e tu sejamos definitivamente um nós. 

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