Não preciso que sejas o melhor, preciso que sejas tu mesmo. Não preciso que os dias sejam todos bons, eu sei que os altos e baixos fazem falta. Não preciso que me contes a tua vida de uma vez, eu gosto de descobrir as coisas a seu tempo. E o problema é mesmo esse. O tempo. Quando estou contigo ele voa, e por mais que eu clique no botão "pausa", ele é teimoso e anda sempre para a frente sem nunca me dar nenhuma oportunidade de voltar atrás. Já pensei até que ponto é que poderia ir se tentasse aumentar o tempo, já pensei o quão bom era se estivesse um dia junto de ti, sem pressas, sem compromissos. Mas por outro lado, o tempo até tem jogado a nosso favor. É por ele andar "pelo seu próprio pé" que nós fomos ficando diferentes um com o outro. Diferentes num aspecto positivo. Vou vendo o teu interior e a cada dia que passa fico mais surpreendida. Vejo defeitos, obviamente, mas vejo imensas qualidades ao contrário do que te possam dizer. Adoro cada traço teu, gosto quando escondes aquele sorriso e quando me abraças quando ele aparece. Gosto quando brincamos como duas crianças, gosto quando me agarras com força, como se tivesses medo de me perder. Gosto ainda mais quando olhas para mim interrogado como é que eu sou capaz de dizer que para ti é indiferente estar comigo, quando na realidade tu até te importas quando não estás. Eu sei que por mais resmungona que seja, por mais chata que seja, tu gostas disso. Mas admito que muitas vezes dou por mim a questionar-me se será verdade ou não. Não por tua culpa, mas por minha. Porque acho quase impossível alguém aturar-me tanta vez como tu já me aturas-te. Mas mesmo assim, tudo o que vai acontecendo, torna cada momento especial. E por mais coisas que possam acontecer no meu dia, a única coisa que me consigo lembrar todas as noites, antes de adormecer, é o quão bom seria se te tivesse ali do meu lado.
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