Eu perdi-me. Por ruas, palavras, textos, frases, eu deixem-me levar. Sei que o que escrevo é real e sinto, mas sei que nenhuma delas faz sentido se não na minha cabeça. Passei a preocupar-me mais com o que me afecta e perdi percepção. Minutos passam, horas passam, mas eu permaneço no mesmo instante. Inconscientemente ou consciente eu faço e fiz coisas que não esperava. Tive que deixar e largar, virar costas e chorar. Sofri. Passou este tempo e eu deixei-me ir abaixo. Não sei se a mágoa voltou, ou se nunca me deixou. A saudade não bateu. Não houve tempo! Mas as memórias invadiram-me e eu pensei "é amor". Mas eu não posso magoar mais ninguém. Eu preciso de juras constantes, de tempo para mim, preciso de noites sozinha, para pensar, ou apenas para recordar, preciso da minha segurança para dar segurança a alguém. Eu preciso de proteger o que rodeia um cubo de gelo. É só um desabafo.
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